O deputado federal e presidente do PSD no DF, Rogério Rosso (PSD), prestou depoimento na condição de testemunha na tarde desta sexta-feira (16), durante audiência do processo de crime de formação de quadrilha, revelado pela Operação Caixa de Pandora, em 2009.

Rogério Rosso já foi governador do DF e presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), coração das denúncias da investigação. Rosso rebateu durante o seu depoimento as denúncias de Francinei Arruda, o técnico de informática que editou os vídeos do delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa.

Francinei alega ter visto, nas filmagens, Rosso em ato de recebimento de dinheiro, O parlamentar afirmou que tomará medidas judiciais em relação às afirmações de Francinei. Também ressaltou nunca ter facilitado concessões a quaisquer firmas que prestaram serviços ao Governo do DF.

“Me dá asco falar sobre esse rapaz. Ele já mudou a versão diversas vezes. Inclusive, a acusação caluniosa ocorreu às vésperas da escolha do presidente da Câmara”, disse ao referir-se sobre a disputa com Rodrigo Maia (DEM-RJ) pelo mandato-tampão da cúpula, após a renúncia de Eduardo Cunha.

São réus do processo o ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF Ricardo Pinheiro Penna; o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-secretário da Casa Civil José Geraldo Naciel, além de outras 15 pessoas.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), eles teriam recebido propina da Linknet Tecnologia e Telecomunicações, firma que prestava serviços de informática ao GDF, durante a gestão de Arruda e de Joaquim Roriz