O governador Rollemberg se reuniu com o ministro da
Cultura, Roberto Freire, nesta quinta (12) para tratar da obra. 
O governador Rollemberg se reuniu com Roberto Freire nesta quinta (12) para tratar da obra. Foi aberto diálogo também para construção de um consórcio capaz de gerir o Complexo Cultural da República

Para acelerar a finalização das obras no Teatro Nacional Claudio Santoro, o ministro da Cultura, Roberto Freire, comprometeu-se com duas propostas apresentadas pelo governo de Brasília, em reunião na pasta, nesta quinta-feira (12).

Uma das propostas consiste em dar autorização excepcional para que as obras entrem na Lei Rouanet — acima do teto dela, que em 2016 era de R$ 39 milhões. Segundo Instrução Normativa nº 1, de 2013, o Ministério da Cultura pode permitir valores acima desse limite em casos de restauração ou recuperação de bens de valor cultural. Também foi pedido ao ministro que ajude a conseguir captação de recursos com empresas estatais e federais.

O governador Rodrigo Rollemberg, à frente da comitiva local, apresentou uma ideia para acelerar a entrega dos projetos, baseada na inauguração por etapas. “Entrega-se primeiro o foyer, que é uma área de exposição do Teatro Nacional. Depois seria a vez da sala Martins Pena, que é menor e ficaria pronta mais rápido.”
"É responsabilidade nossa, tanto do ministério quanto do governo do Distrito Federal, reabrir o Teatro Nacional"Roberto Freire, ministro da Cultura

Na sequência, segundo o governador, viria a Sala Villa Lobos. O fracionamento nas obras, a seu ver, diminuiria custos finais do projeto e permitiria entregar diferentes atrativos aos poucos. Freire também se mostrou empenhado em uma solução. “É responsabilidade nossa, tanto do ministério quanto do governo do Distrito Federal, reabrir o Teatro Nacional”, explicou o ministro.
Consórcio entre governo distrital e ministério entra em debate

Na mesma reunião, Rollemberg e Freire acertaram manter o diálogo para que o Complexo Cultural da República, que conta com o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, seja gerido em consórcio entre o governo distrital e a pasta.

“É uma parceria fundamental. Estamos falando do espaço mais importante da República. Ter um equipamento cultural com programação cultural diversa e intensa é muito importante para a qualidade de vida, para o turismo e para a autoestima da população”, falou o governador.

Para que o consórcio seja firmado, é preciso fazer estudos técnicos e jurídicos para determinar quais as competências de cada parte.
Agência Brasília
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília