Campanha da ONU promove reflexão sobre a responsabilidade dos homens na luta pela igualdade de gênero. Governador Rodrigo Rollemberg participou do evento na noite desta sexta-feira (31).

O Sistema Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) aderiu ao movimento Eles por Elas, da ONU Mulheres — Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. A solenidade ocorreu na noite desta sexta-feira (31), no mezanino da Torre de TV, no Eixo Monumental.O presidente da Fibra, Jamal Bittar, assinou nesta sexta-feira (31) o termo de adesão da entidade ao movimento Eles por Elas. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A campanha tem como objetivo alertar para a responsabilidade dos homens na luta contra a discriminação e por igualdade de gênero. “A construção de uma sociedade justa, solidária e generosa passa pelo reconhecimento de que as mulheres ainda sofrem com as diferenças de oportunidade e com a violência”, destacou o governador Rodrigo Rollemberg. O governo de Brasília integra o movimento desde 8 de março de 2016.

Rollemberg parabenizou o sistema Fibra por aderir à campanha e definiu como fundamental a integração da indústria a ela. “Assumir a responsabilidade de tentar fazer a diferença em uma cultura machista é um avanço que deve servir de exemplo para todo o setor”, acrescentou. “Parte desse problema só será resolvido com envolvimento de toda a sociedade”, concluiu.
"A construção de uma sociedade justa, solidária e generosa passa pelo reconhecimento de que as mulheres ainda sofrem com as diferenças de oportunidade e com a violência"Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília

A gerente de programas ONU Mulheres no Brasil, Joana Chagas, reforçou que o objetivo é romper barreiras sociais que impedem o gênero feminino de usufruir de seus direitos humanos. “Este é um movimento de todas e todos. É a elaboração de uma visão compartilhada, que tem a justiça como foco”, alertou.

De acordo com Joana, a parceria com governo e indústria é essencial para pensar estratégias educacionais e de conscientização como chave de transformação cultural em todos os aspectos.

No âmbito da indústria, a proposta é conscientizar o setor para acabar com barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial social, político, econômico, profissional e cultural. “É triste que ainda haja tanta discriminação contra as mulheres, como no caso da igualdade salarial”, lamentou o presidente da Fibra, Jamal Bittar.

O titular da entidade assinou o termo de adesão ao lado da representante da ONU Mulheres. “É muito gratificante fazer parte de um movimento como esse”, definiu.

GOVERNO DE BRASÍLIA ADERE AO ELES POR ELAS

Além disso, a instituição reforça a necessidade de orientar jovens e adolescentes matriculados nas redes Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de educação sobre a importância do tema.

A entidade também se compromete a revisar o seu código de ética, que definirá diretrizes claras de conduta em que machismo e sexismo não sejam tolerados.

Em nome de todas as mulheres, foram homenageadas a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg e as empresárias Clevane Ribeiro Pereira Valle, Janete Vaz, Kátia Amorim e Maria de Lourdes da Silva.