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A Polícia Civil de Goiás deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a segunda fase da operação Portas Fechadas, que investiga fraudes no concurso para delegados no estado. Em março, foi descoberto que uma quadrilha cobrava até R$ 365 mil por uma vaga no certame. A corporação cumpre 26 mandados judiciais: 13 de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva.

Os mandados são cumpridos pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), em Goiânia, cidades do interior e no Distrito Federal. Entre os candidatos às vagas está um açougueiro, que não tem nenhuma formação em direito. O candidato aprovado em primeiro lugar também estaria envolvido no esquema.

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O concurso está suspenso por decisão da Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan). O suspeito apontado como aliciador é um médico, identificado como Antônio Carlos da Silva Francisco.

Ele foi preso junto com o bacharel em direito Armando Colodeto Júnior, o contador Fábio Alves de Oliveira, o ex-vereador de Palmeiras de Goiás, Magno Marra Mendes e Suzane Fonseca dos Santos. Todos suspeitos de adquirir vagas. Os suspeitos foram liberados após audiência, dois dias depois da detenção.