Evento será realizado amanha e no sábado, no auditório da Fepecs.

No evento serão votadas propostas locais e nacionais de políticas públicas para o segmento (Foto: Divulgação/Thea Tavares)

A I Conferência de Saúde das Mulheres do Distrito Federal será realizada na próxima sexta-feira (30/6) e no sábado (1/7), no auditório da Fepecs, das 8h às 17h. Essa é a primeira vez que a capital federal promove o evento, que consiste em apresentar propostas para integrar as diretrizes da Política de Atenção Integral à Saúde das Mulheres do Distrito Federal e do Brasil.

Durante o evento, aberto apenas para os 220 delegados eleitos nas conferências regionais, será realizada a leitura e aprovação do Regulamento dessa 1ª Conferência. Serão analisadas, ainda, as 84 propostas elaboradas nas sete conferências regionais abertas ao público do DF, promovidas em maio e em junho, com a participação de mais de 800 pessoas.

Entre os delegados, sendo 82% mulheres, 192 foram eleitos na etapa local, enquanto os outros 28 são membros natos do Conselho de Saúde do DF. Os representantes são divididos em 50% de usuários, 25% de gestores e 25% de trabalhadores. Entre eles, 36 representantes e 12 suplentes irão para a etapa nacional, prevista para agosto.

REGIÕES DE SAÚDE Nº DELEGADOS

Região Centro-Sul 
24
Região Centro-Norte 
20
Região Oeste 
52
Região Sudoeste 
40
Região Norte 
20
Região Leste 
16
Região Sul 
20
Total de Delegados por Região 
192 
220
Total de Delegado do CSDF 
28

Haverá, ainda, a exposição dos temas dos quatro eixos: O papel do estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seu reflexo na vida das mulheres; O mundo do trabalho e suas consequências na saúde das mulheres; Vulnerabilidades nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres; e Políticas públicas para mulheres e participação social.

CONFERÊNCIAS - As conferências são convocadas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Saúde. Além de propor diretrizes, a conferência é promovida com o objetivo de desenvolver estratégias de enfrentamento ao machismo, ao sexismo e à misoginia, por meio de políticas públicas; aprofundar o debate sobre impacto na saúde das mulheres da divisão sexual do trabalho, das condições, do salário e da jornada; mobilizar e estabelecer diálogos com a sociedade brasileira acerca do direito das mulheres à saúde e em defesa do SUS, para enfrentamento da violência institucional; e ainda fortalecer as políticas afirmativas para as mulheres que garantam seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais.