Ribeiro cobrou solução para ambulantes

O anúncio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da taxa de desemprego do mês abril que ficou em 13,6% e atingiu 14 milhões de pessoas, repercutiu na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta quarta-feira (31).

O deputado Chico Vigilante (PT) criticou as reformas – trabalhista e previdenciária – "que foram propostas pelo governo federal sob o argumento de que vão gerar empregos". Segundo o parlamentar, o presidente Temer "mente para a sociedade", pois as reformas, "que foram encomendadas por banqueiros, vão precarizar e desgraçar a vida dos trabalhadores, não criar empregos".

O tema levado à tribuna pelo distrital recebeu a atenção de outros deputados, como o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), que lamentou os índices alarmantes de desemprego no Brasil e no Distrito Federal. Também houve quem propusesse saída para a situação.

O deputado Raimundo Ribeiro (PPS) lembrou ofício enviado ao GDF solicitando a regularização dos ambulantes que comercializam produtos na entrada do cemitério Campo da Esperança. "Além de não regularizar a atividade, o governo atrapalha. Neste momento, a polícia está retirando da região da Ponte JK ambulantes que querem trabalhar", observou, salientando que já são cerca de 400 mil os desempregados do DF.

Soluções – Agaciel Maia (PR), relatando a audiência pública realizada na manhã de hoje para debater o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2018, disse que há saída para a economia, fazendo com que o Distrito Federal cresça e volte a gerar empregos. "O governo precisa abandonar a política tributária, a mais fácil para a arrecadação, e investir em uma política desenvolvimentista", declarou.

Para Rodrigo Delmasso (Podemos), líder do governo, é necessário identificar as vocações do DF na área econômica. "Vemos, por exemplo, que o agronegócio é um bom caminho, mas é preciso voltar-se para a indústria limpa, a indústria tecnológica", afirmou, destacando os parques de informática de grandes bancos já instados em Brasília. "Temos de atrair as grandes empresas da área também", prescreveu.