Com 34 integrantes, todos representantes da sociedade civil, colegiado é fundamental para a política de combate à corrupção. Reunião no anexo do Palácio do Buriti, nesta quarta (7), teve participação do vernador Rodrigo Rollemberg.

Tomaram posse, na tarde desta quarta-feira (7), os membros do Conselho de Transparência e Controle Social para a gestão de 2017. Com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a solenidade ocorreu na Casa Civil, no anexo do Palácio do Buriti.O governador Rodrigo Rollemberg e o controlador-geral do Distrito Federal, Henrique Ziller, durante a reunião que empossou os membros do Conselho de Transparência e Controle Social. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

O governador saudou os novos conselheiros e ressaltou as responsabilidades que os aguardam. “Nunca devemos estar satisfeitos, pois a transparência pode ser maior à medida que os recursos tecnológicos facilitam o acesso ao cidadão comum. Desejo muito sucesso, e que vocês também nos cobrem cada vez mais”, pronunciou-se.

Segundo o Decreto nº 36.307, o conselho integra a Controladoria-Geral do Distrito Federal e tem como função acompanhar, deliberar e ser consultado sobre as medidas de transparência do governo de Brasília. Ele é composto por 17 entidades civis, que indicam um titular e um suplente. A gestão de 2017 é a terceira do conselho composto inteiramente por membros da sociedade civil.
"Nunca devemos estar satisfeitos, pois a transparência pode ser maior à medida que os recursos tecnológicos facilitam o acesso ao cidadão"Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília

O controlador-geral do Distrito Federal, Henrique Ziller, elogiou a iniciativa do governador de fazer com que a composição do conselho seja unicamente de integrantes da sociedade civil. “Não é possível um avanço efetivo no combate à corrupção se não houver um envolvimento efetivo dos cidadãos.”

Após a posse, os conselheiros fizeram a eleição dos membros Rodrigo Chia, do Observatório Social, como presidente do conselho, e de Hélio Queiroz, da Federação do Comércio de Brasília (Fecomércio), como vice.

Chia disse em discurso que pretende fazer com que o conselho seja mais equilibrado para a gestão de 2017. “Por um lado, temos o papel de pressionar o governo, mas, por outro, temos que ter objetivos pragmáticos. Não adianta fazer cobranças sem propor caminhos.”