Foto: Alan Santos/PR

Os deputados federais decidiram não aceitar a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. Eram necessários 342 votos (equivalente a dois terços dos 513 deputados) para prosseguir com a denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF). Os deputados analisaram o relatório apresentado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que recomendou a rejeição da denúncia contra Temer. O “SIM” era contra o prosseguimento da denúncia. E o “NÃO” aos favoráveis à continuidade das apurações.

O governo conseguiu o número de votos necessários, considerando os deputados ausentes e a porcentagem de presenças no plenário. A denúncia foi barrada com o voto do deputado Aureo (SD-RJ) favorável ao relatório. O processo contra Michel Temer por corrupção passiva não vai à frente.

Mas, até o fim do dia, a quarta-feira foi marcada por confusões entre os deputados da apoio e oposição. Pouco antes da votação, houve discussão e briga entre parlamentares no Plenário da Câmara.
Foto: Lula Marques/AGPT
Foto: Lula Marques/AGPT
Foto: Lula Marques/AGPT

Mesmo que o resultado fosse diferente, o presidente Temer não seria afastado de imediato porque a denúncia ainda seria oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e teria que passar pela maioria dos 11 ministros do STF.