Em viagem pelo Brasil desde outubro passado trabalhando todo final de semana na organização do Congresso Nacional do MPS – Movimento Popular Socialista – um dos seis Segmentos Sociais do PSB que se realizará em 1º de março próximo, proferindo palestras, fazendo debates e realizando cursos de formação política para a militância do PSB, já tendo ido a todos os estados e recentemente a vários como o Maranhão, Ceará, Amazonas, Goiás, Minas Gerais dentre outros, e essa semana retornando dos estados de Pernambuco e Acre, onde conversou com a militância em Recife e Rio Branco e participou dos encontros estaduais de formação política de segmentos sociais do partido e recebeu o apoio unanime dos delegados do MPS à sua candidatura a Secretário Nacional do Movimento Popular Socialista por onde passou, Acilino Ribeiro fez uma avaliação positiva de sua maratona, encerrada neste final de semana e conluio-a afirmando que o mais importante nas suas viagens foi “ver uma militância aguerrida e combativa desejando construir um PSB de Quadros e de Massa e um MPS nas ruas e nas redes”, afirmou.

Considerado hoje um dos maiores líderes de massa do partido e um dos ideólogos da esquerda do PSB, Acilino Ribeiro é também um dos mais habilidosos dirigentes partidários. Ex-guerrilheiro que lutou contra a ditadura militar, foi considerado um dos mais radicais líderes da extrema-esquerda brasileira e um incendiário nas décadas de 70 a 80, onde chegou a ser considerado um dos mais perigosos inimigos pelo Regime Militar e por isso mesmo caçado, preso, torturado e exilado pela ditadura, tendo sobrevivido e ajudado na redemocratização, porém, hoje é um dos mais moderados e habilidosos líderes dessa mesma esquerda a qual sobreviveu e luta para renovar e fortalecer. Um incendiário que virou bombeiro, que conversa da Esquerda ao Centro e ainda bate papo com a Direita, que não o admira e até o odeia, mas o respeita, por sua coerência política, comentam a seu respeito. E como ele mesmo diz “como revolucionário, serei sempre implacável na luta, mas misericordioso na vitória. Assim agem os revolucionários”, afirma.

Em recente viagem a Recife onde participou de um Encontro de Formação Política e recebeu o apoio dos onze Delegados do MPS a sua candidatura a Secretário Nacional do principal Segmento do PSB declarou que “ nestes três próximos anos dessa nova direção do MPS faremos do PSB o maior partido de massa desse país”; e no Acre, neste final de semana quando esteve em Rio Branco e Xapuri, recebeu também o apoio unanime dos quatro delegados do segmento partidário do estado e declarou que a principal meta da nova direção do MPS é a organização dos Núcleos de Base do Partido e que espera atingir a meta estabelecida no Programa de Luta para sua gestão que é de Um mil e quinhentos Núcleos e que cumprirá essa meta, pois segundo ele “ Um militante quando assume um cargo deve entender que não está assumindo uma função, mas uma missão. E missão é para ser cumprida. E como revolucionário cumpro as missões que me são dadas. Pois o mais importante na vida do militante e revolucionário não é ele ser importante, é ele ser útil”, afirmou.

Quanto as discussões em que está o PSB para o lançamento ou não de candidatura própria afirmou que: “Entendo que esse debate é salutar dentro do partido e quero deixar claro minha posição de apoio à candidatura própria. E somente caso isso não seja aprovado podemos buscar outra coligação. E que seja com os partidos de esquerda”. Porem afirmou também que se tem que levar em conta as negociações nos estados e se respeitar a estratégia traçada pelos governadores atuais e outros candidatos a governadores do partido, pois o PSB tem entre nove a dez candidatados em condições de ganhar eleições nos estados e não pode se aventurar a uma candidatura presidencial se isso comprometer a eleição dos candidatos a governador. “Temos que conciliar essas posições”, disse.

Mais adiante afirmou que o partido está numa situação confortável, pois tem várias opções, tanto dentro como fora e que isso oxigena o PSB. Afirmou que as três correntes que defendem opção fora do PSB são: A primeira de apoio a uma coligação com o PT desde que Lula fosse o candidato, mas que se enfraqueceu a partir da condenação do ex-presidente recentemente. Opção esta que o próprio Acilino tinha simpatia. A segunda é a que defende uma coligação com o PSDB no apoio a Geraldo Alkimin a presidente. Que Acilino e os setores mais a esquerda rechaçam veementemente. E a terceira que seria uma coligação entre vários partidos de esquerda com Ciro Gomes na cabeça. E que tem muitos adeptos no partido. Mas nas três opções acima o PSB indicando no mínimo o vice-presidente. São teses que se discutem, afirmou.

Mais adiante Acilino explicitou as opções dentro do partido e que se fortalecem a cada dia, disse: “Temos três candidaturas postas. Duas de excelentes companheiros de luta, combativos militantes históricos da esquerda e que dispõem de históricos para uma campanha. Que são: Aldo Rebelo e Beto Albuquerque. Aldo com um perfil ideológico que agrada a militância de esquerda e o torna um grande general nesta batalha e forte na campanha; e Beto com uma história de luta dentro do PSB e uma experiência histórica, dedicação e sacrifício ao partido que o coloca com uma grande importância nesse processo”. E o terceiro nome que é Joaquim Barbosa, citado por ele, mas que Acilino não queria opinar por ainda não estar filiado ao PSB, mas admitiu que se encontrou com ele e terminou por aceitar comentar sua conversa com o ex-ministro do STF.

Segundo ele, a convite de um amigo comum os dois se encontraram e conversaram, quando então declarou: “Tal como conversei com o Aldo e o Beto, também estive com o ministro Joaquim Barbosa, numa conversa agradável e educada onde mais que política partidária conversamos sobre esporte, cultura e conjuntura econômica”, disse. Mais adiante afirmou: “ Sou professor de Economia Política e de Direitos Internacional, duas coisas que o ministro gosta e que e adoro debater, e isso nos aproximou. Afirmou, mas esquivou-se de comentar os detalhes da conversa.

Ainda sobre a conversa que Acilino não queria comentar disse: “ terminamos por conversar também sobre o partido e uma provável candidatura dele. Mas praticamente a conversa ficou em perguntas que lhe fiz e analises que ele fazia. Sempre muito bem fundamentadas, foi muito agradável, mas nada decisivo, até porque foi um encontro pessoal, sem qualquer conotação partidária ou ideológica, no que pese termos conversado e trocado muitas impressões sobre esses temas. ”. E finalizou dizendo: “ Ele é uma pessoa muito agradável, inteligente, muito preparado, pelo menos foi essa a impressão que me deixou, de perfil político progressista e nacionalista; mas não posso opinar sobre uma candidatura de uma pessoa que ainda não é filiado ao partido”, concluiu.

Ao final da entrevista enquanto aguardava diversos jornalistas que desejavam entrevista-lo, sobre sua liderança, e eleição a Secretário Nacional do MPS no próximo Congresso, Acilino Ribeiro declarou que sua missão agora, após as viagens que fez aos estados, encontros que manteve com presidenciáveis do PSB e cursos que realizou para a militância, é organizar o Congresso Nacional do – Movimento Popular Socialista – implantar os Núcleos de Base do partido e eleito Secretário Nacional do MPS em março, com o apoio que tem da base do Segmento, transformar o PSB no maior partido de massas do Brasil, e que isso vai acontecer com o MPS nas ruas e nas redes, finalizou.

KG – 05.02.18 – BSB e correspondentes.


Acilino Ribeiro no Encontro de Formação Poitica dos Segmentos do PSB em Permambuco



























Acilino Ribeiro em Rio Branco com a militancia no Seminário de Formação Politica do PSB do ACRE