O hipismo movimenta cerca de R$ 200 milhões por ano no Distrito Federal, conforme a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). O montante se justifica pelo tamanho da cadeia produtiva, que envolve zootecnistas, médicos veterinários, equipamentos e cavalos. Não raro, um único animal pode valer R$ 1 milhão — eles são o elemento com maior valor agregado na atividade, segundo o secretário da pasta, Argileu Martins.

A 30ª Copa Brasília de Hipismo, realizada ontem (14) e hoje no Centro Hípico do Parque (CHP), é um recorte da cena da equinocultura e do hipismo. Além de acumular R$ 3,2 mil em prêmios, o evento reuniu 245 atletas — cada um com seu animal. Os melhores colocados na competição integram o time brasiliense que disputa o campeonato brasileiro em julho, no estado de São Paulo.

Na manhã deste domingo, o CHP virou palco de provas consideradas difíceis, com saltos de até 1,3 metro de altura. Quem passava pelo local pôde ver o desempenho dos atletas até às 11h, quando ocorreu a premiação. Ao lado da pista de provas, havia vários cavalos descansando, atados a pinheiros do próprio Parque da Cidade, vigiados por cuidadores.
Os animais valem uma fortuna — o preço é proporcional à capacidade de saltar, como explica o presidente do CHP, Almir Vieira. “Cavalos que saltam até 1,1 metro custam de R$ 20 a R$ 50 mil. Cavalos que saltam de 1,2 a 1,5 metro vão de R$ 100 mil a R$ 1 milhão”, detalha.

Jornal de Brasilia 
Foto: Myke Sena