2018, o ano da renovação política no Brasil. 7 em cada 10 brasileiros esperam uma mudança política em 2018

A renovação dos nomes da política no Brasil já esbarra, de cara, em um obstáculo: nem sempre há gente disposta a assumir os riscos de mirar um cargo eletivo. Entrar em um meio contaminado pela corrupção e por privilégios como é a política, e querer fazer a diferença precisa de disposição e coragem. Essa é o desejo da maioria esmagadora da população.
Na política do Distrito Federal, alguns novos nomes ousam quebrar esse círculo vicioso da política. Entre esses nomes está o da novata Paula Belmonte (PPS), candidata a deputada federal.

Para Paula Belmonte, a renovação será possível se o eleitor compreender a origem dos problemas. Trazer novos nomes e novos conhecimentos é o caminho possível para a mudança desse cenário de desolação e desencanto. “A falta de efetividade dos serviços públicos está totalmente ligada àqueles que estão se perpetuando há décadas no poder. É necessário promover a renovação na política para crescimento do país”, destaca Paula Belmonte.

Novata na política, Paula Belmonte está entre os quatro primeiros colocados em uma pesquisa feita pelo Instituto Exata Opinião Pública para intenções de votos para a Câmara dos Deputados. Entre deputados distritais, deputados federais e senador, Paula conseguiu ficar à frente de políticos profissionais e gente ligada à política há décadas.

A pesquisa foi realizada com 1279 entrevistados, e 9% dessas pessoas apoiam a candidata. Os três primeiros colocados são candidatos do PT, PRB e PR. Estreante na vida política, Paula Belmonte angariou apoio em diversos ramos da sociedade que se uniram em busca de sua vitória.
‘Novas embalagens’

Velhos políticos se apresentam em ‘novas embalagens’ ao eleitor. A lista é longa. Erika Kokay (PT), Tadeu Filippelli (MDB), Laerte Bessa (PR), Augusto Carvalho (Solidariedade), Edimar Pirineus (MDB), Hélio José (Pros) Maninha (PSol), Marcos Dantas (PSB), Maria Abadia (PSB), Dr. Charles (PHS).

São velhos políticos que se vestem de novo ou planejam fazê-lo. Criam, trocam ou apenas alteram o nome dos partidos políticos para se apresentar novos em folha ao eleitorado nas eleições de 2018.

A saga reformista, de velhos políticos que querem mostrar uma fantasia nova, arrasta a velharia política para confundir o eleitor e manter as velhas práticas e regalias.

Durante a campanha, Paula Belmonte deixou claro seu posicionamento contra as regalias para deputados e senadores. Além de um salário altíssimo, os políticos têm auxílio moradia, carro e celular funcionais, cota de passagens aéreas e inúmeros benefícios. Cada parlamentar possui ainda uma verba indenizatória que significa mais desperdício de dinheiro público.

“Vivemos em um país onde muitas pessoas sobrevivem com um salário mínimo. Não é justo que uma pequena parcela da sociedade seja privilegiada. Os gabinetes estão lotados de assessores, muitos deles sem função. Se cada deputado diminuísse o número de comissionados, a economia faria uma diferença enorme”, desabafa Paula Belmonte.

A se confirmar a eleição de Paula Belmonte, será um grande passo para renovação da bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional. Outros nomes também surgem como opções para substituir os velhos políticos, como Anjuli (Psol), Adriana Faria (Rede), Janete Almeida (PRP), Mauro Rogério (PTB), Mirian Stein (PRTB), Paulo Fernando (Patriotas), e outros nomes que se somam a Paula Belmonte na corrente da renovação.

“Ao entrar na política, descobri que eu podia fazer planos e tinha força e coragem para realizá-los. E, desde então, trago comigo esse sentimento, essa certeza de que quando a gente quer, a gente pode. Brasília precisa de renovação e vamos fazer parte desse processo”, afirma Paula Belmonte.