A PM vai direcionar 180 homens para o policiamento nas escolas. A previsão é que o reforço comece a partir de sexta-feira.
Força-tarefa conta com servidores das polícias Militar e Civil, Detran e Corpo de Bombeiros/Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal intensificou os serviços de inteligência a fim de evitar incidentes nas escolas do Distrito Federal. Como medida preventiva, a corporação irá direcionar 180 homens para o policiamento nas escolas.
Duplas de policiais irão fazer abordagens e revistas para proporcionar segurança no perímetro escolar e na entrada e saída dos estudantes. A medida irá durar até o final do ano, quando serão formados 700 soldados que irão ingressar na corporação nos próximos meses.
“Queremos tranquilizar a comunidade e a população do DF”, afirmou a comandante-geral da PM, coronel Sheyla Sampaio, presente à coletiva com o secretário de Segurança, Anderson Torres; de Comunicação, Weligton Moraes; e o diretor-geral do Detran, Fabrício Moura.
A ação preventiva, de acordo com Torres, está concentrada no monitoramento e na identificação de pessoas que têm feito ameaças às unidades de ensino da região. As unidades de ensino que irão receber o reforço serão definidas, por maior registro de ocorrências e de índices criminais na região, ou por reclamação de pais e professores por incidências ao redor das escolas.
Até o momento, 11 suspeitos foram identificados, a maioria menores de idade. “Eles vão ser responsabilizados pelos crimes que estão cometendo. Os delitos podem ser tipificados por prisão, por ameaça e, se tiver maiores envolvidos, por corrupção de menor ou até formação de quadrilha, dependendo de cada caso”, frisou o secretário.
Os policiais podem circular dentro das escolas, mas a prioridade é possibilitar a segurança no perímetro escolar. Apesar de a operação não se restringir às escolas públicas, o reforço será priorizado na área delas. “Pode ter um número um pouco superior na região das escolas públicas”.
Anderson Torres pontuou que os casos identificados até o momento são brincadeiras de mau gosto, causadas por alunos que não querem ter aulas, ou para se esquivar de alguma responsabilidade educacional e ainda pode ser para ficar famoso em um grupo social.

“Não há motivos para preocupação e nem para pânico. A Secretaria de Segurança está monitorando todas as ações e informações. Precisamos tomar as precauções, mas a situação está sob controle. Vamos responsabilizar quem está causando esse pânico na população do DF”, garantiu o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.
A força-tarefa conta com servidores das polícias Militar e Civil, Detran e Corpo de Bombeiros.
Agência Brasilia