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A nossa civilização foi formada, desde os primórdios, por grupo de pessoas, que compõem a sociedade. Esses grupos eram formados e unidos por afetividade, carinho, afeição, amor ou consanguinidade, o que originou o que conhecemos hoje como família. Até pouco tempo atrás o conceito de família era conhecido basicamente como pai, mãe e filhos. Todavia atualmente existem e presenciamos diferentes tipos de famílias e entre elas a família paterna socioafetiva.

no tocante ao assunto é importante diferenciar a diferença entre paternidade biológica e paternidade socioafetiva. A paternidade biológica nada mais é do que o laço consanguíneo, ou seja o laço que uma pessoa tem de sangue, que une o pai ao filho. O parentesco consanguíneo ou natural ocorre quando pessoas, biologicamente, descendem uma das outras ou de um ancestral comum. De acordo com a Constituição Federal o conceito atual de família deve ser focado no afeto como elemento que possa agregar, exigindo dos pais o dever de criar e educar os filhos, mas sem eliminar o carinho necessário para a formação plena de sua personalidade.

Atualmente existe a paternidade socioafetiva, que ocorre quando os vínculos de afeto, carinho e amor, se superam à realidade biológica e consanguínea, sujeitando assim, os pais a uma responsabilidade de fato, um exemplo clássico é quando adota-se uma crinaça. Este tipo de paternidade é a prova da força que o afeto e o carinho tem na vida das pessoas, sendo um vínculo gerado entre pai e filho independentemente de questões biológicas.


MICHELE