Dando prosseguimento à programação do Fevereiro Roxo, campanha que alerta sobre a importância do diagnóstico exato de doenças como Mal de Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia para ajudar a manter a qualidade de vida dos pacientes, o deputado Robério Negreiros (PSD) conversou com a médica reumatologista, Drª Jamile Nascimento, que explicou as principais características sobre o Lúpus e alertou sobre a importância do diagnóstico precoce.

Logo no início da conversa, o deputado Robério pergunta o que vem a ser o Lúpus? Drª Jamile explica que Lúpus é uma doença inflamatória, crônica e autoimune, caracterizada por uma desregulação imunológica. “O Lúpus, faz com que o próprio organismo produza anticorpos, que reagem às proteínas celulares e levam à produção de imunocomplexos responsáveis por atacar e causar danos aos tecidos do próprio paciente”, esclarece a especialista em reumatologia.

O deputado pede que Drª Jamile explique como a doença se manifesta? A especialista alerta, que, na verdade, o Lúpus não é uma doença transmissível e, portanto, não há transmissão de uma pessoa à outra. “ O Lúpus é uma doença multifatorial, que inclui predisposição genética; ambientais, como a elevada exposição solar; hormonais; e fatores imunológicos”. Na sequência, Robério pergunta quais os principais sintomas do Lúpus para para descobrir se o paciente está com a doença? Drª Jamile salienta que são diversos os sintomas. “Variam desde os mais comuns, como as dores articulares e lesões cutâneas, que se manifestam em aproximadamente 70% dos casos. Existem ainda manifestações mais graves percebidas nos pulmões, sistemas cardíaco, renal e até mesmo o nervoso central”, destaca.

Robério pergunta se é verdade que o Lúpus não tem cura? A especialista responde que infelizmente, sim. “É verdade. O Lúpus é uma doença que não tem cura, mas que pode ser controlada, evitando até a morbidade e mesmo a mortalidade, sempre aumentando a qualidade de vida do paciente, desde que diagnosticada precocemente”, ressalta. O deputado pergunta quais tratamentos para garantir o conforto do paciente? Drª Jamile destaca que a profilaxia envolve medidas não medicamentosas. “Os pacientes que têm Lúpus devem ter um estilo de vida mais saudável, bem regrado e evitar a exposição solar, com uso de protetores; além da terapia medicamentosa, que pode incluir corticóides e imunossupressores, nas formas mais graves da doença”.

Ao finalizar o bate-papo, Robério volta a destacar que é apoiador da campanha Fevereiro Roxo. “Defendo o lema desta campanha, porque acredito que, se não tem cura, então que haja conforto”, finaliza.


Ricardo Tom
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