Se você nunca acredita nos elogios que recebe, está sempre se comparando com os outros e raramente comemora suas próprias conquistas, provavelmente, esteja sofrendo com a falta de amor próprio e baixa autoestima.

O amor próprio nada mais é do que a capacidade do indivíduo de valorizar-se e respeitar-se acima de qualquer opinião alheia. 

“É um sentimento de valor, respeito e apreço que a pessoa percebe e atribui a si mesma”.

Sabe quando você diz “não” para aquela pessoa que só te coloca para baixo? Ou então, quando aceita seus erros e entende que ninguém é perfeito? São atitudes como essas que demonstram respeito por si mesmo.

A busca pela autoestima e amor próprio é uma tarefa diária que deve ser incentivada desde a infância.

“As pessoas desenvolvem esses sentimentos a partir de suas relações familiares e interações com seu contexto social. Relações nas quais, por exemplo, os pais expressam reconhecimento, mostrando o quão importante a criança é para eles, seja por meio de atenção ou palavras afetuosas, promovem um aumento da autoestima, já que a pessoa aprende a se amar ao se sentir amada pelos pais”

É claro que as repressões e críticas destrutivas também contribuem para o efeito contrário, fazendo com que a criança se sinta insegura e incapaz de alcançar seus objetivos.

O amor próprio durante a infância pode repercutir positivamente na vida adulta: 

“Se nos sentimos aceitos por nossos pais e somos de alguma maneira fortalecidos, internalizamos sentimentos positivos com relação a nós mesmos. Mas, se somos negligenciados e criticados por eles, esse sentimento de confiança pode ser abalado e, a cada experiência desastrosa, a baixa autoestima fica evidenciada”.


Dessa maneira, a criança se torna um adulto frustrado com a própria vida, com medo de tomar decisões e usa o “fracasso” como argumento para não viver novas experiências.

“Eu te amo muito, mas eu me amo ainda mais”

O ideal de amor romântico ocidental faz com que muitas pessoas coloquem o “ser amado” em um pedestal a fim de “admirá-lo” como se fosse a pessoa mais importante do mundo.

No cinema pode até parecer fofo quando a mocinha sofre, chora e se humilha pela atenção do protagonista, mas na vida real isso tem outro nome: relacionamento abusivo.

Mas o que um relacionamento tóxico tem a ver com a valorização de si mesmo?

A falta de amor próprio acaba refletindo na vida a dois. “Como a pessoa com baixa autoestima sente que ninguém a valoriza ou a ama, pode haver cobrança e exigência de afeto, gerando no parceiro(a) o sentimento de que nunca é possível agradar”, aponta.

Partindo deste princípio, o medo da rejeição e o fato de não se sentir merecedor da companhia do outro faz com que muitas pessoas com baixa autoestima aceitem ser desrespeitadas e até mesmo agredidas pelos companheiros(as).

Nesses casos, o bom e velho clichê do amor próprio é bem vindo, já que antes de se apaixonar por alguém é necessário se respeitar e se valorizar.

"Seja você o amor da sua vida" 

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ANNIE