Acilino Ribeiro com Thaisa Daiane, Secretária Geral, nova 
Subsecretária Nacional e Coordenadora dos Núcleos de Base do MPS.

MPS é o primeiro a aprovar Autorreforma interna nos segmentos do PSB, tem congresso com grandes líderes da esquerda e mobiliza base de apoio nos 27 estados para a campanha de Lula e Alckmin.

Com a presença do ex-presidente Lula (PT), do presidente da sigla Carlos Siqueira, do pré-candidato do partido a vice-presidência da República Geraldo Alckmin e dos principais dirigentes do PSB, como os governadores Paulo Câmara (PE), Renato Casagrande (ES), João Azevedo (PB), os ex-governador Flávio Dino (MA) e Márcio França (SIP), de todos os deputados federais e diversos outros líderes como o prefeito do Recife, João Campos, de Beto Albuquerque, Acilino Ribeiro vários dirigentes nacionais, encerrou-se neste sábado (30) o XV Congresso Nacional do PSB e o VI Congresso do MPS – Movimento Popular Socialista -, principal movimento de massa do PSB e considerado a corrente mais a esquerda do Partido Socialista Brasileiro, além do mais estruturado com direções estaduais organizadas nos 27 estados e em 510 municípios. Além do congresso do MPS que teve o maior número de delegados estaduais, num total de 125, aconteceram tambem os congressos dos demais segmentos sociais do PSB e do próprio PSB totalizando aproximadamente 1000 delegados entre segmentos e estados.

O Congresso do MPS contou com duas importantes mesas de debate onde estiveram palestrando e debatendo com a militância sobre Conjuntura Nacional, Internacional, Autorreforma e Campanha presidencial dirigentes nacionais do PSB como o deputado Danilo Cabral, pré-candidato do partido a governador de Pernambuco, o ex-governador do Maranhão Flávio Dino e ainda os ex-ministros do PT nos governos Lula e Dilma, José Dirceu e Gilberto Carvalho.

Danilo Cabral falou sobre o PSB e as eleições; Flávio Dino discorreu sobre a Autorreforma e as mudanças estruturais no partido; Dirceu fez análise de conjuntura e um eventual novo governo Lula; enquanto Gilberto Carvalho falou sobre a organização da campanha presidencial e o papel da militância PSB. Outros líderes socialistas como o prefeito do Recife, João Campos, o ex-ministro Edson Santos (RJ), ex-deputado e presidente do PSB de SC, Claudio Vignhatti, ex-deputado Odorico Monteiro (CE), vereador Elizeu Gabriel (SP), deputado Jenilson Leite, pré candidato a governador do PSB no Acre, compareceram ao Congresso do MPS manifestando apoio à militância dos movimentos populares do PSB como tambem a recondução de Acilino Ribeiro ao cargo de Secretário Nacional do partido e Coordenador Nacional do Movimento Popular Socialista – MPS. O deputado distrital e pré-candidato do PV no DF Leandro Grass tambem compareceu ao congresso do MPS e posteriormente ao do PSB. Outro que esteve presente ao Congresso do MPS e falou aos delegados foi o Secretário de Relações Internacionais do Partido Socialista da Argentina, Estebam Paulon.

Tambem foram debatidas e aprovadas todas as quarenta teses do MPS apresentadas ao PSB para sua Autorreforma e as dez da Autorreforma interna do MPS distribuídas em livro e debatidas amplamente pela militância nestes dois últimos anos. Dentre as teses apresentadas e aprovadas pela militância do segmento e que passa a vigorar já nesta gestão e encaminhadas pelo Secretário Nacional e principal líder segmento do PSB, advogado e professor Acilino Ribeiro estão: proibição de mais de uma reeleição para os cargos da Executiva Nacional, estaduais e municipais do MPS; paridade nos cargos de direção do MPS com 50% para homens e 50% por cento mulheres; implantação da Taxa de Contribuição Partidária da militância (o valor será estipulado pelo Conselho Político do MPS); exigência de participação nos cursos de ativismo partidário, formação política, cultura ideológica e educação popular para qualquer militante galgar cargos de direção no MPS e a principal das mudanças na Autorreforma dentro do segmento que foi a transformação da Executiva Nacional, clássica com cargos individuais em Executiva Nacional Colegiada, com ampla participação de um maior número de militantes, dentre outras mudanças promovidas e defendidas pelo líder socialista de linha revolucionário Acilino Ribeiro.

O congresso teve a participação de delegados dos 27 estados e Acilino Ribeiro foi reeleito por unanimidade dos 125 delegados com direito a voto pela chapa Unidade e Luta, com o lema “Todo Poder ao Núcleos de Base”. Com a inovação e transformação dos cargos individuais de coordenadores em Coletivos o Secretariado passou a ter um triunvirato composto pelo Secretário Nacional, Acilino Ribeiro, advogado de movimentos sociais, professor universitário, historiador, escritor, cineasta, ex-vereador de Teresina (PI) e um ex-guerrilheiro que combateu a ditadura militar durante os anos de chumbo; Thaisa Daiane, Secretaria Geral que tambem é a Subsecretária Nacional do MPS e Coordenadora Geral dos Núcleos de Base, Assistente Social, Secretária Geral da CONTAG, e uma das principais líderes camponesas do país e considerada a maior líder de massa do PSB; e o Secretário Executivo, Elói Frizzo, advogado e professor, ex-vereador e ex-vice prefeito de Caxias do Sul (RS), considerado um dos melhores quadros do PSB. Somado aos três o MPS ainda tem doze (12) coordenações executivas, dezesseis (16) núcleos de base, quatro (04) Coletivos de Base e um (01) Ativo de Base Parlamentar, este com dois deputados estaduais e vinte e um vereadores, além de um prefeito e dois vice-prefeitos.

O MPS tambem fez um balanço do Trabalho de Direção e de Base e levou ao seu congresso diversos de seus líderes nacionais. Além de Acilino Ribeiro, Thaisa Daiane e Elói Frizzo, estiveram presente e compõem a direção nacional do Movimento Popular Socialista, Darcy Costa, da Coordenação do Movimento Nacional de População de Rua; Abdulbasset Jarour imigrante sírio e presidente da Associação Brasileira de Imigrantes e Refugiados; Vanicleyson Karajá e Mayko Guajajara, ambos dirigentes indígenas de tribos no Tocantins e Maranhão; Chiquinho Padeiro, presidente do Sindicato dos Padeiros de SP e dirigente nacional da UGT; Arnóbio Mullert, presidente da FRACAB, Federação Rio-grandense de Associações Comunitária de Bairros, considerada a maior da América Latina, dentre outros e outras dirigentes nacionais dos movimentos sociais e populares onde o MPS está inserido.

O MPS tambem prestou homenagem a duas históricas figuras da política brasileira muito respeitadas dentro do segmento e do partido pelo passado de luta e relação fraterna com a militância do MPS que são a professora Yara Gouveia ex-militante no combate à ditadura e atualmente assessora de relações internacionais do PSB e o ex-deputado e um dos líderes das passeatas de 1968, Wladimir Palmeira. Em seu discurso Acilino afirmou que “Yara e Vladimir, como eu e tantos outros da Geração 68, a geração barricada no combate a ditadura simbolizam esse processo de transformação pelo qual passa hoje o PSB na Autorreforma, pela coerência e a rebeldia que nos é peculiar”. José Dirceu, tambem amigo de Vladimir e de Acilino e um dos líderes da Geração 68 e presente no momento das declarações de Acilino aplaudiu entusiasticamente.

O MPS foi tambem o primeiro dos segmentos a apoiar a reeleição de Carlos Siqueira para a presidência do PSB e tem dentro de sua direção e base vários líderes da geração 68 e oriundo do antigo PCB.

Por TELSIRIA BERGHINNOL

AGNOT – MSF – 01.05.22 – TB.

Delegados do MPS ao Congresso Nacional do PSB


















                       Acilino Ribeiro com Elói Frizzo novo Secretária Executivo  
                            e  Coordenador Operativo do MPS.

Mesa palestra com debate sobre conjuntura, autorreforma e eleições.







Acilino Ribeiro com Thaisa Daiane, Secretária Geral,
nova 
Subsecretária Nacional e Coordenadora dos Núcleos de Base do MPS.



















Militância do MPS





















Com José Dirceu



Com Gilberto Carvalho