O protesto ganhou força com autoridades como a senadora Damares Alves, que convocou apoiadores a seguirem mobilizados contra o governo Lula: “Estamos voltando. Acreditem, o jogo mudou, as verdades estão sendo reveladas. É uma questão de tempo.”
A manifestação pró-Bolsonaro, realizada neste 7 de Setembro em Brasília, ganhou tom religioso e político com a participação da advogada e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Cristiane Britto, que integrou o governo Jair Bolsonaro (PL).
Em seu discurso, a ex-ministra criticou o uso do aparato estatal “para perseguir senhoras com a Bíblia e cidadãos de bem”, em vez de combater a corrupção, proteger as crianças e garantir a segurança dos brasileiros diante da violência. Nesse contexto, afirmou que “nenhuma perseguição será capaz de parar a Igreja”, arrancando aplausos da multidão.
Cristiane Britto também destacou a necessidade de proteger as crianças brasileiras e fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em tom profético, ecoou o coro da direita que pede “Anistia já” para o ex-presidente Jair Bolsonaro e para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.
Organização do evento
O protesto, marcado para as 9h, contou com a presença de autoridades políticas e jurídicas, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e o desembargador Sebastião Coelho. A mobilização foi convocada por diversas frentes bolsonaristas e ganhou ainda mais projeção no chamado Reaja Brasil.
Entre as palavras de ordem, os manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, criticaram o Congresso Nacional e reforçaram o lema consagrado por Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
O ato contou com apoio da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros, sem registro de incidentes. Durante toda a programação, que se estendeu das 9h às 13h, veículos de imprensa, parlamentares, autoridades e influenciadores de direita acompanharam a manifestação.
Segundo os organizadores, a expectativa é de que mais de 15 mil pessoas tenham participado da concentração, que tomou o estacionamento da Funarte em um dos maiores atos da oposição no ano.
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