A delegacia continua funcionando 24 horas e todos os serviços seguem disponíveis. Neste período de confinamento, a DEAM conseguiu ampliar os atendimentos realizados por telefone e whatsapp.

A procuradora especial da Mulher na Câmara Legislativa, deputada Júlia Lucy (Novo), visitou, nesta terça-feira (05), a Delegacia Especial da Mulher, localizada na 204/205 Sul. Com máscara e seguindo os critérios de distanciamento, a parlamentar foi pessoalmente acompanhar como está sendo o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica neste período de pandemia.

“O aumento da violência doméstica durante a quarentena é preocupante. Estamos trabalhando para ampliar os canais de atendimento e assegurar o atendimento às vítimas, buscando salvar vidas”, explica. 

Júlia Lucy foi recebida pelos agentes Alexandre e Talita, que apresentaram a estrutura da delegacia e todos os procedimentos adotados para evitar a disseminação da contaminação do Covid-19 nos casos de atendimento presencial.

A delegacia continua funcionando 24 horas e todos os serviços seguem disponíveis. Neste período de confinamento, a DEAM conseguiu ampliar os atendimentos realizados por telefone e whatsapp. As oitivas estão sendo feitas por telefone também, o que tem acelerado o procedimento de concessão de medidas protetivas, além de evitar demandas reprimidas.

Justiceiras – Para prestar atendimento psicológico, jurídico e orientações durante o período de distanciamento social e fazer frente ao aumento da violência doméstica no período, a Procuradoria da Mulher (PEM) da CLDF fechou parceria com o projeto Justiceiras, desenvolvido em São Paulo pela promotora de justiça Gabriela Manssur, a advogada Anne Wilians e o empresário João Santos. Através do projeto, as mulheres que estão em situação de risco recebem apoio e orientação de forma gratuita e em versão totalmente digital.

No DF, o projeto está funcionando há duas semana e a PEM está empenhada em divulgá-lo para atrair novas voluntárias e, assim, estar presentes em todas as cidades. Nosso atendimento é on-line, basta entrar em contato via WhatsApp, pelo telefone (11) 99639-1212.

"Ao enviar uma mensagem, as mulheres recebem um link para preencher um formulário. A partir desse contato, nós fazemos os encaminhamentos para as voluntárias, que vão acompanhar caso a caso. Ao chegar ao conhecimento das autoridades competentes, será decidido a necessidade de medidas protetivas e se essa ordem judicial será cumprida”, explica a promotora.

ASCOM - Deputada Júlia Lucy (Novo)