Agência Brasília
Apartamentos construídos pelo governo para desalojados têm ampla infraestrutura e acessibilidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
Conscientizar e informar. Esta tem sido a missão da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) junto aos moradores do Sol Nascente no trabalho de remoção e relocação de famílias que residem em áreas de risco. Na manhã desta sexta-feira (1º/11), técnicos da Codhab realizaram uma panfletagem nas ruas para esclarecer que a derrubada de casas na região tem como objetivo a realização de obras de infraestrutura necessárias e tão aguardadas pela comunidade.
Orientaram também que construções irregulares devem ser denunciadas para a Ouvidoria do GDF, por meio do telefone 162.
No momento, 65 casas precisam ser removidas imediatamente para o prosseguimento das obras de pavimentação, bem como a recuperação de canais e interruptores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).
Hoje a gente não retira as pessoas, não arranca de casa. Nós atendemos de uma forma respeitosaWellington Luiz, presidente da Codhab
Essas moradias foram construídas perto de ou em cima de redes de drenagem, interceptoras, áreas de preservação ambiental e córregos e corpos hídricos. Portanto, não podem permanecer no local por questões de segurança e para o avanço de obras públicas. Essas e outras informações foram transmitidas a comerciantes, trabalhadores e moradores do Sol Nascente durante a jornada de conscientização desta manhã.
Habitação legal
Vale lembrar que os moradores que serão desalojados não vão ficar no prejuízo. A Codhab negocia a inclusão deles em sua política habitacional.
Ainda para este mês está prevista a transferência de famílias da região onde ocorreram as derrubadas para a Quadra 700 do Sol Nascente. Eles vão morar em apartamentos construídos pelo governo, com ampla infraestrutura e acessibilidade.
O presidente da Codhab destaca também a importância do envolvimento da população na tarefa de informar sobre invasões e construções irregulares. “As invasões acabam atrapalhando o processo de regularização e até de infraestrutura. Então, uma participação mais efetiva dos moradores faz com que eles caminhem lado a lado com o estado e as obras de infraestrutura ocorram de forma mais rápida”, ponderou.
A argumentação é compartilhada por Maria Helena dos Santos Lopes, moradora do Sol Nascente. “Estou feliz que temos moradia. E que daqui poderemos ir para um lugar melhor e conseguir a nossa casa própria”, comemorou.
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