
Por Ana Paula Oliveira
Agência Brasília*
Com a aproximação do Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, o Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) fez a contabilidade da força de trabalho feminina. Em um universo com 8.423 colaboradores, 74% – exatos 6.186 – profissionais são mulheres. O quantitativo é referente ao Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e às seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Segundo ela, não há outros dados estatísticos sobre o assunto, mas é notável o maior volume de mulheres no segmento de áreas como saúde e educação. Na opinião da superintendente, isso acontece porque a mulher usa o potencial para buscar atividades voltadas ao cuidado com o ser humano. “Esse alto número de mulheres não é por acaso, nem porque elas foram favorecidas nos processos seletivos, mas porque elas se identificam com atividades mais humanas do que mercadológicas”, complementou.
A técnica de enfermagem do Hospital de Base Aline de Fátima da Silva (foto abaixo), 36 anos, conta que atua na profissão há seis anos e o cuidado com os pacientes é diário. “Dedico-me bastante a eles e gosto do que faço. Escolhi essa área porque é minha vocação, eu nasci para cuidar”, conta.
Para ela, muitas vezes é perceptível no convívio com os pacientes que eles ficam mais à vontade com o cuidado feminino, do que com o masculino. “Por isso, somos fundamentais na enfermagem. E a gente sabe dividir a rotina entre ser mãe, esposa e trabalhadora”, ressaltou, ao contar que tem um filho de seis anos.

O colega de trabalho das duas técnicas, Elismar Figueira, 32 anos, residente de enfermagem, reconhece a importância do papel da mulher. “A mão de obra feminina é muito importante na área da saúde, principalmente, porque elas são mais atenciosas e carinhosas, tem o cuidado redobrado”, disse, ao contar que se interessou pela profissão justamente por ver o pai com câncer sendo cuidado pela equipe de saúde em um hospital particular.
O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, disse que se sente orgulhoso de dirigir uma instituição da área de saúde com um percentual tão significativo de mulheres. “Elas têm perfil adequado: competentes, dedicadas e com muita sensibilidade para atuar em setores como saúde e educação, tornando a saúde do DF humanizada e acolhedora para toda a população”, concluiu.
* Com informações do Iges-DF
Fonte: Agência Brasília
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