Média mensal de visitas é de 3.252. Elas têm o objetivo de controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Agência Brasília
Diariamente, militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) monitoram pontos característicos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Desde o início do ano, eles fizeram 16.262 vistorias em imóveis – o que resulta na média mensal de 3.252 inspeções.
“Os bombeiros trabalham em diversas frentes de combate ao Aedes aegypti. Uma das ações é a ‘Supressão de Vetores’, com a instalação e monitoramento de armadilhas para reduzir a população de mosquitos e criando um indicador para direcionar a aplicação de UBV pesado, conhecido como fumacê”, diz a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota.
De acordo com ela, a presença dos militares nas vistorias domiciliares vai muito além da simples identificação e eliminação dos focos. “Eles reforçam as orientações aos moradores sobre a importância na prevenção dos possíveis criadouros. A atuação dos militares é fundamental nas ações de combate ao Aedes aegypti”, afirma.
Durante as visitas, que ocorrem de segunda a sexta-feira, cerca de 30 militares fazem a sanitização dos locais, com aplicação de biolarvicidas | Foto: Divulgação/SSP
Durante as visitas, que ocorrem de segunda a sexta-feira, cerca de 30 militares fazem a sanitização dos locais, com aplicação de biolarvicidas. “Por meio do grupo de trabalho, além da inspeção de imóveis e de depósitos, de ferro velho, por exemplo, para verificar e eliminar focos do mosquito com aplicação de larvicidas, fazemos a orientação da população, com avisos sonoros emitidos por viaturas da corporação. Para isso, contamos com o apoio dos batalhões localizados nas regiões administrativas”, explica o coordenador do grupo de trabalho, tenente-coronel Ivan Santos.
Estiagem
Mesmo no período de estiagem, como ocorre até o mês de setembro, principalmente, é de extrema importância que a população permaneça atenta e não deixe de tomar os devidos cuidados para maior efetividade das ações do poder público, como afirma o tenente-coronel.
“Os cuidados devem ser os mesmos. Podem ter locais em que a água fique reservada. Nosso intuito é visitar pontos já identificados e monitorá-los, antes do período chuvoso, para que possamos eliminar possíveis criadouros e impedir a disseminação das arboviroses, mas o cidadão tem um papel fundamental na luta contra o mosquito”, definiu Ivan Santos.
As orientações e coordenação de atuação partem das reuniões semanais da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC). As ações do CBMDF, que é membro permanente da Sala, ocorrem por meio do Grupo de Trabalho de Combate à Dengue.
Cuidados necessários:
● Manter os tonéis e caixas d’água tampados;
● Manter as calhas sempre limpas;
● Deixar as garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
● Manter as lixeiras bem tampadas;
● Manter os ralos limpos e com aplicação de tela;
● Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia;
● Limpar os potes de água para animais;
● Retirar a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa etc.
● Cobrir e realizar a manutenção periódica em áreas de piscinas e similares;
● Manter as canaletas externas sempre limpas e livre de água acumulada;
● Ficar atento a plantas como bromélia, babosa e outras que podem acumular água;
● Manter lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água.
Sinal sonoro
Além das inspeções, viaturas do Corpo de Bombeiros fazem o aviso sonoro nas regiões administrativas, com orientações para combater os focos do mosquito. “Nosso objetivo é que o maior número de pessoas sejam alcançadas. Este foi o formato adotado”, explica Ivan.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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