A vacina AstraZeneca foi a dose de reforço da servidora, que chegou a contrair a covid-19 no ano passado, mas não apresentou sintomas

Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF

A servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Juliana Françoise, de 48 anos, foi a primeira pessoa no Brasil a receber a versão 100% nacional do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Juliana foi uma das cinco voluntárias vacinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nessa terça-feira (22).

“É uma enorme satisfação e uma esperança para todos nós”, disse Juliana. A vacina AstraZeneca foi a dose de reforço da servidora, que chegou a contrair a covid-19 no ano passado, mas não apresentou sintomas.

“Daqui a pouco nós teremos a aquisição e a distribuição dessas vacinas que vão nos auxiliar no enfrentamento da pandemia com a cobertura vacinal que tanto desejamos”, afirmou o Secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, que prestigiou o evento. O gestor classificou essa vacina 100% produzida no Brasil como um marco. “Mostra a capacidade científica do País para desenvolver uma vacina tão importante para o momento da pandemia em que estamos vivendo”, explicou.

O Ministério da Saúde informou que investiu R$ 1,9 bilhão para que a FioCruz pudesse produzir todos os componentes da vacina, incluindo o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). O contrato de transferência de tecnologia com a farmacêutica britânica AstraZeneca foi assinado em junho de 2021. “A conquista de hoje tem importância fundamental não só para a nossa instituição, mas para todo o País”, ressaltou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a vacina 100% fabricada no Brasil é representa o fortalecimento do complexo industrial da saúde brasileiro. “Representa a nossa liberdade do Brasil em relação à produção de vacina Covid-19 com IFA nacional. É um grande salto para o nosso país”, afirmou.