
Com obras em mobilidade, educação e saúde, o GDF cria um ambiente favorável ao empreendedorismo local.
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 630 milhões em infraestrutura na região do Sol Nascente, transformando-a em um polo de novos negócios. As obras, que incluem melhorias em mobilidade, educação e saúde, proporcionaram um ambiente atrativo para empreendedores e contribuíram para a geração de emprego e renda.
A empresária Misleide Martins, que abriu o primeiro mercado no Trecho 3 em 2010, testemunhou essa transformação. “A dificuldade realmente era grande; muita poeira e esgoto nas ruas, sem pavimentação, mas vimos uma grande melhora e estamos felizes demais”, ressalta. Hoje, Misleide possui dois mercados na área e destaca que os clientes valorizam o comércio local e buscam qualidade.
Além dela, Edmilton Ferreira dos Santos, que abriu uma peixaria em 2022, também viu seu comércio prosperar. “Antes do asfalto, a poeira estragava nossos equipamentos. Após as obras, o movimento aumentou e vieram mais clientes para cá”, celebra. Esses relatos refletem um novo horizonte para a cidade, que agora conta com mais de 500 empresas formalizadas, segundo a Junta Comercial.
Os investimentos do GDF não se limitam ao comércio. As obras em andamento incluem pavimentação, drenagem, sinalização, e a construção de uma rodoviária, escolas e unidades de pronto atendimento, como afirma Takane Kiyotsuka do Nascimento, secretário-executivo de Cidades. “A preocupação do Governo é aquecer a economia, gerando empregos e riquezas para a comunidade”, enfatiza.
De acordo com Cláudio Ferreira, administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, a transformação da área vai além da urbanização. “A cidade mudou muito em relação à segurança, iluminação pública e mobilidade”, observa. Com a criação de novas obras, o GDF busca garantir um melhor bem-estar aos moradores.
Os professores Kelle e Élio Pfeifer também estão entre os que se beneficiaram das melhorias. Desde 2013, eles mantêm a Fazendinha Solar, um espaço voltado para educação e recreação que se tornou referência na região. “O Sol Nascente melhorou muito. Hoje recebemos escolas de várias partes de Brasília que antes não vinham”, destaca Kelle.
A história de Quenede Guimarães, empresário do setor de materiais de construção, não é diferente. Ele viu intensas mudanças em seu negócio desde 2012, quando começou a empreender na região. Com a chegada de mais pessoas, o consumo evoluiu, ampliando suas vendas. “Acredito que o Sol Nascente ainda vai crescer muito mais”, afirma esperançoso.
O Sol Nascente, que já foi considerado a maior favela da América Latina, hoje se destaca como um exemplo de desenvolvimento urbano e econômico, impulsionado por investimentos em infraestrutura e o esforço coletivo de seus moradores.
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