
No último sábado (9), estudantes paratletas da rede pública do Distrito Federal demonstraram garra e dedicação na etapa distrital do Meeting Paralímpico, seletiva que definiu os representantes locais para as Paralimpíadas Escolares 2025, programadas para 17 a 29 de novembro em São Paulo. A competição, que reúne atletas de todas as unidades da Federação, contou com modalidades como bocha, natação, tênis de mesa e badminton, entre outras.As disputas de atletismo ocorreram no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), onde foram valorizados o reconhecimento da habilidade e o talento singular de cada atleta. As provas abrangeram lançamentos, arremessos e corridas de 100 a 1.500 metros, incluindo cadeirantes e atletas da classe Petra, que competem em triciclos adaptados. Participaram alunos com paralisia cerebral, deficiências intelectuais, visuais e outras condições, consolidando a diversidade e a abrangência do evento.
Jovens campeões que inspiram
Destaque para o paratleta Iarley Félix, 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 28 de Ceilândia, que conquistou duas medalhas de prata nas provas de peso e dardo, além do ouro no disco. Com participação em etapas nacionais anteriores, ele mantém o foco em continuar competindo com excelência e trazer mais conquistas para a capital federal.
O apoio que transforma vidas
Com 15 medalhas no currículo, Ana Júlia Teixeira Alves, 13 anos, do CEF 07 da Asa Norte, se prepara para sua terceira participação nacional. O acompanhamento constante da família, junto ao suporte do Hospital Sarah desde os primeiros meses de vida, mostra como o esporte tem papel fundamental no desenvolvimento integral e na superação dos desafios enfrentados.
Histórias de superação e amizade
Juliana Gomes Ferreira, 17 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião, acumula 51 medalhas e já participou três vezes da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Sua trajetória no atletismo, iniciada aos 14 anos após uma perda pessoal, é marcada por força, dedicação e constante superação.
Sua amiga e colega, Vitória de Souza, 14 anos, do 5º ano, encontrou no atletismo uma paixão que já lhe rendeu 20 medalhas. Após não da continuidade no balé, abraçou o atletismo que lhe proporciona não só conquistas esportivas, mas também amizades valiosas, como a que construiu com Juliana.
Esses jovens exemplificam como o esporte escolar paralímpico no Distrito Federal é ferramenta fundamental para inclusão social, desenvolvimento pessoal e fortalecimento da autoestima, inspirando toda a comunidade com sua dedicação e conquistas.
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