(Fotos: Divulgação/SMDF)

Ação integra campanha nacional e oferece atendimentos, oficinas e acolhimento ao público

Brasília, 2 de dezembro de 2025 – A mobilização pelo fim da violência contra as mulheres ganhou impulso nesta terça-feira (2) com a abertura da Tenda Lilás, iniciativa do Ministério das Mulheres dentro da campanha nacional 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e do Racismo contra as Mulheres. Instalada na Rodoviária do Plano Piloto, a ação segue até quinta-feira (4), das 5h às 19h, com atendimentos, oficinas, rodas de conversa e atividades culturais.

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participa com equipes técnicas, distribuição de materiais informativos e serviço de acolhimento, reforçando orientações de prevenção e a divulgação dos canais de denúncia. A Tenda Lilás também funciona como ponto estratégico no combate à importunação sexual no transporte público.

A programação marca ainda o Dia M: Mulheres, Mobilidade e Mais Respeito, dedicado ao enfrentamento do assédio e da importunação sexual em ônibus, metrôs e demais modais usados diariamente pela população.

A vice-governadora Celina Leão ressaltou a importância da atuação integrada. “O combate à violência e ao assédio no transporte público exige união de esforços, e nosso compromisso é garantir a segurança e o respeito às mulheres em todos os espaços”, afirmou.

Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, estar na Rodoviária significa alcançar diretamente quem mais precisa de informação e proteção. “O assédio acontece todos os dias e em diferentes lugares. Estar aqui, no coração da cidade, é chegar onde as mulheres estão. A Tenda Lilás reforça que o DF não tolera nenhuma forma de violência”, destacou.

Com grande circulação de usuários, a Rodoviária do Plano Piloto torna-se local ideal para ampliar o alcance das ações de sensibilização e orientar mais mulheres sobre seus direitos e formas de denúncia.

A ativista social Hellen Frida, 34 anos, moradora de São Sebastião, avalia a iniciativa como essencial para aproximar o tema da população. “A gente entende melhor quais são as formas de violência, como esses crimes acontecem e de que maneira as mulheres podem buscar ajuda. É uma ação que fala diretamente com a comunidade”, afirmou.