Grupo é formado por representantes do governo local, deputados federais e integrantes de movimentos sociais. Eles se reunirão antes e depois de cada ato.

Representantes do governo de Brasília, deputados federais e integrantes de movimentos sociais criaram comitê para discutir a segurança em futuras manifestações na cidade. A decisão foi tomada em reunião nesta quarta-feira (21) no Palácio do Buriti e foi motivada pelos conflitos em 13 de dezembro, quando oito policiais militares foram feridos, e 88 pessoas, detidas.Grupo é formado por representantes do governo local, deputados federais e integrantes de movimentos sociais. Eles se reunirão antes e depois de cada ato. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Com previsão de muitas manifestações em Brasília para 2017, o comitê fará reuniões antes e depois de cada ato para planejar a separação dos grupos com intenções violentas daqueles pacíficos. “Nosso governo nunca foi e nunca será contra manifestações, mas somos contra qualquer tipo de violência. Vamos identificar as pessoas que a praticam, tanto entre os manifestantes, quanto entre os policiais”, disse o governador Rodrigo Rollemberg.

Em relação aos eventos de 13 de dezembro, o chefe do Executivo local afirmou que não concorda com a repressão abusiva de alguns policiais. “Temos um problema a ser resolvido. Assim que soube de casos de abuso, pedi ao comandante Nunes [comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Marcos Antônio Nunes] que fossem apurados.”

O comitê, ainda sem nome, será formado pelo governador; pela secretária da Segurança Pública e da Paz Social do DF, Márcia de Alencar Araújo; pelo comandante-geral da PM; pelos deputados federais Carlos Zarattini (PT-SP), Érika Kokay (PT-DF) e Zé Geraldo (PT-PA); e por representantes de movimentos sociais.