Breno Esaki

Na manhã desta terça-feira (21), os professores decidiram continuar com a greve por tempo indeterminado. Os servidores se reuniram em frente ao Palácio do Buriti por volta das 9h30 para decidir os rumos da paralisação, além de reivindicar contra a reforma da previdência, terceirizações e a reforma da consolidação das leis trabalhistas. Segundo a Polícia Militar, cerca de 1.500 pessoas participaram do ato.

A representante da base no comando de greve, Thelma Maria, afirma que 13 estados estão em greve. “A luta da categoria é a luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras do país que foram vítimas do golpe do estado”, ponderou a professora do jardim de infância da 404 Norte.

Ainda segundo Thelma, é importante que as pessoas afetadas pela greve se unam ao movimento. “Os professores contam com o apoio dos estudantes e pais para o fortalecimento da nossa luta”, completou a represente da categoria.

Para a professora Ana Joaquina, a luta por seus diretos exigem paralisações. “Gostaria de estar dando aula, mas temos que sair para as ruas e lutar pelos nossos direitos”, ponderou a servidora de 42 anos.

No próximo dia 28, a categoria irá se reunir em frente ao prédio da Previdência, onde acontecerá uma nova assembléia geral.