A Secretaria de Comunicação do DF terá mais autonomia até o fim de março. Hoje vinculada à governadoria, a intenção é que a pasta se torne independente. Projeto aprovado pela Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão prevê remanejamento de cargos e a criação de uma Subsecretaria de Administração Geral (Suag) própria. O que significa mais autonomia para a comunicação, uma das maiores dificuldades vividas hoje pela pasta. Sem a caneta na mão, o secretário de Comunicação se torna uma figura decorativa.

Dentro da governadoria estão: a Casa Militar, a consultoria jurídica, o gabinete do governador, a comunicação e a Casa Civil. Entre elas, somente a última tem status de Secretaria de Estado. Por isso, a Suag da Casa Civil controla e administra os R$ 99 milhões de publicidade da Comunicação, por exemplo. Com a independência, isso seria gerenciado dentro da própria pasta.

Para a nova estrutura funcionar, serão remanejados funcionários da governadoria e da Casa Civil. Como o GDF não pode contratar, dificilmente a Seplag autorizaria qualquer mudança que signifique gastos a mais. Por isso, os arranjos serão feitos internamente.

Hoje a Secretaria de Comunicação do GDF tem 112 funcionários. Dentro dela, estão quatro subsecretarias: a de publicidade; de divulgação (onde está a Agência Brasília); de relações com a imprensa e de interação social (redes sociais, site e roda de conversa).

A pasta teve, ao longo do governo, quatro titulares diferentes. Em fevereiro, o ex-porta voz de Joaquim Roriz Paulo Fona assumiu o lugar de Luciano Suassuna. Fona já era consultor de Rodrigo Rollemberg (PSB) nos bastidores e veio com a missão de mudar a imagem do governador, com divulgações positivas do governo. Ele já tem status e salário de secretário, mas a autonomia ainda é da Casa Civil.

Originalmente por: Metrópoles