A CPI da Saúde da Câmara Legislativa aprovou nesta quarta-feira (5/4) a prorrogação dos trabalhos por mais 30 dias. Os deputados distritais que integram a comissão definiram ainda que não haverá novas oitivas, mas apenas o fechamento dos relatórios que estão a cargo de cada um dos parlamentares.
A decisão, entretanto, não foi consenso. Houve a necessidade do voto de minerva (desempate) do presidente da CPI, Wellington Luiz (PMDB – foto de destaque). Os deputados Luzia de Paula (PSB) e o relator Lira (PHS) queriam prazo de apenas 15 dias. Mas tanto o presidente quanto o deputado Wasny de Roure (PT) pediram a ampliação por 30 dias.
O petista havia sugerido, anteriormente, que o prazo servisse para ouvir os deputados réus da Operação Drácon. A sugestão foi rejeitada pelos membros da CPI. Eles definiram que serão realizados apenas trabalhos administrativos. A CPI da Saúde está investigando a crise na área e contratos no período de 2011 ao início de 2016.
Durante as investigações, foram apresentados pela presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (SindSaúde), Marli Rodrigues, áudios sobre uma suposta rede de corrupção, que incluiria nomes de deputados e do alto escalão do GDF.
Por: Metrópoles
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