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O Ministério Público de Contas do DF (MPC/DF) apura irregularidades nas horas extras de técnicos em radiologia. De acordo com o órgão, os pagamentos estariam acontecendo em excesso devido aos desvios de função dos funcionários.

A apuração teve início após denúncia enviada pela presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), Marli Rodrigues. Em arquivo eletrônico de áudio é revelado a movimentação de pessoal para justificar a autorização das horas extras.

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Segundo denúncias, as suspeitas surgiram após um técnico de radiologia, cujo nome não foi revelado, estar lotado em um centro de saúde que não oferece prestação de serviços radiológicos. Outras unidades, no entanto, oferecem o atendimento e estariam exigindo dos profissionais a prestação de horas extras. O MPC, por sua vez, considerou o caso como indício de falha de gestão.

“Em apuração, foi constatado que foram pagos, em 2015, aproximadamente R$ 1,9 milhão e, em 2016, R$ 1,2 milhão, apenas com horas extras devidas aos técnicos de radiologia”, apontou o órgão.

A Secretaria de Saúde acionou as regionais de saúde, mas não obteve respostas satisfatórias para regularizar casos evidentes de desvios de funções. O Tribunal de Contas do DF está analisando o caso.