Em toda a rede, 8.629 estudantes frequentam as salas de recursos para ter suporte no aprendizado. As aulas ocorrem no contraturno do ensino regular.

O quadro da sala de aula estampa a revisão sobre o modernismo na literatura brasileira. O professor de português e Língua Brasileira de Sinais (Libras) Leonardo Café reforça o conteúdo para a prova dos alunos com deficiência auditiva do Centro de Ensino Médio 2 de Ceilândia.O professor de português e Libras Leonardo Café reforça o conteúdo para a prova dos alunos com deficiência auditiva. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

As aulas ocorrem duas ou três vezes por semana, no contraturno do ensino regular, nas três salas de recursos da unidade. Essas estruturas são usadas para dar suporte aos alunos que têm algum tipo de deficiência.

Para Café, a adaptação para os estudantes é mais simples do que se imagina. Ela pode estar, por exemplo, no tom de voz mais alto ou nas salas com menos barulho, no caso dos alunos com deficiência auditiva. “Assim, a comunicação se torna mais efetiva para que eles tenham acesso ao conteúdo de uma forma plena”, explica.

A escola tem oito intérpretes de Libras, um guia intérprete (para alunos com baixa visão) e nove professores especializados para atender os 123 estudantes com deficiência da unidade.
Atendimento especializado em toda a rede de ensino do DF

Há 527 salas de recursos na rede pública de ensino do DF, que são divididas em generalistas e específicas. O primeiro tipo atende 6.964 estudantes com deficiência intelectual, física e múltipla e com transtorno global do desenvolvimento, que inclui os diferentes tipos do espectro autista, como a síndrome de Asperger.