Alexandre Urch/MPIX/CPB

O Distrito Federal foi a terceira melhor equipe nas Paralimpíadas Escolares 2017, disputadas em São Paulo (SP) de terça (21) a sexta-feira (24).

As 27 unidades da Federação participaram do evento, que contou com dez modalidades esportivas: atletismo, bocha, futebol de sete, golbol, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, futebol de cinco e basquete em cadeira de rodas.

O DF ficou com 58 medalhas — 21 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze — e 379 pontos, apenas dois a menos que Santa Catarina, a segunda colocada. Os campeões foram os paulistas, com 458 pontos.

Cinquenta e um atletas brasilienses, de escolas públicas e particulares, disputaram o torneio, maior evento escolar paraolímpico do mundo.

A natação foi o grande destaque, com 33 medalhas, das quais 16 de ouro. Brasília subiu no pódio como a terceira melhor na classificação geral da modalidade. O aluno do Centro Educacional 08 do Gama Lucas Barros, de 16 anos, ganhou cinco das seis provas das quais participou e ficou com um vice lugar.

Outra conquista foi a do basquete em cadeira de rodas, na estreia da modalidade no torneio. Isso porque a equipe brasiliense derrotou a de São Paulo, time favorito e mais temido da competição.

“É uma superação por se tratar de uma galera com idade entre 13 e 14 anos, jogando com atletas bem mais velhos. Eles vieram preparados, mas sabiam que era difícil, como foi. São heróis”, celebrou Enilson da Silva, um dos técnicos da equipe, que treina três vezes por semana no Centro de Ensino Especial 1 de Planaltina.

Quem também se destacou e volta para casa com quase 100% de aproveitamento na competição é a equipe de tênis em cadeira de rodas. Com apenas três representantes, o DF festejou duas medalhas de ouro e duas de prata.

Os dois ouros estão no crédito de Arthur Dantas da Silva, de 13 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das Emas.

O garoto faz parte da seleção brasileira juvenil. “Meu objetivo é chegar entre os melhores do mundo e estou me esforçando muito para isso.”

Mais de 900 atletas estiveram em ação nesta 11a edição das Paralimpíadas Escolares. Desde as primeiras versões, o evento revela talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do golbol Leomon Moreno, que é brasiliense, todos eles medalhistas paralímpicos, são alguns dos que despontaram na competição.

Fonte: Agência Brasília