Vice-governador destacou a movimentação de foliões e da economia local durante quarto dias de folia no Distrito Federal
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
O vice-governador, Paco Britto, e o secretário de Cultura, Adão Cândido, prestigiaram o Bloco do Seu Júlio, em Planaltina
No quarto e último dia de folia do Carnaval, o vice-governador Paco Britto foi a Planaltina prestigiar o Bloco do Seu Júlio. Este ano, o grupo comemora 10 anos de existência e deve levar, até o final de terça-feira (5/4), cerca de 15 mil foliões às ruas da cidade. A festividade também foi acompanhada pelo secretário de Cultura, Adão Cândido.
O bloco lotou as ruas das quadras 3 e 4 da Vila Buritis, tradicional ponto de encontro dos moradores da região durante o Carnaval. Os foliões curtiram apresentação de banda, DJ, trio elétrico e a presença do Rei Momo, Antônio Jorge Sales.
Paco Britto destacou a importância da realização da festividade também fora do Plano Piloto, como alternativa para os locais. “Movimenta tudo, a economia local, a cidade. Planaltina se mostrou uma cidade madura para o Carnaval. Já está se tornando uma tradição”, destacou.
Com pouco tempo para organizar a edição 2019 da folia, Adão Cândido disse que a a princípio o balanço foi positivo. “Foram mais de 200 atividades até o dia de hoje (terça), com a grande diversidade cultural, que é característica de Brasília. Para o próximo ano teremos um modelo, aí sim totalmente novo da gestão Ibaneis. Vamos começar a planejá-lo a partir de maio e em agosto apresentá-lo”, afirmou Adão.
O secretário falou também sobre o sucesso dos blocos e que o governo local vai resgatar as escolas de samba do Distrito Federal, com uma gestão própria e sustentável. Por fim, lembrou a importância da realização do Carnaval Social nas regiões administrativas mais carentes.
Sobre o bloco

O Bloco do Seu Júlio comemora uma década nesta edição do carnaval. Há dez anos, o servidor e professor de francês Júlio Paixão Castelo Branco resolveu sair às ruas para curtir o feriado e reuniu apenas oito amigos. Mesmo com pouco público ele insistiu na fórmula até conseguir uma boa resposta da população. Em 2018, por exemplo, esse número chegou a oito mil pessoas, estimativa que deve praticamente dobrar este ano.
“Cheguei em Brasília em 1988 e ia todo ano brincar no Plano Piloto. Pensei: ‘vou montar um bloco de carnaval aqui’. Planaltina precisava disso. É um carnaval da nossa comunidade”, conta Júlio.