Medida faz parte de plano lançado pela empresa para “reforçar a competitividade do banco e adequar a capacidade de atendimento”

Michael Melo/Carlos Estênio 

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (29/07/2019) um conjunto de medidas que vai mexer com seu quadro de funcionários. Segundo a empresa, o objetivo é “reforçar a competitividade do banco e adequar a capacidade de atendimento às necessidades de cada praça, privilegiando a experiência do cliente”. Na prática, o pacote inclui a possibilidade de o funcionário pedir demissão, mediante um “incentivo” que o banco oferecerá de 9,8 salários, respeitando o piso de R$ 20 mil e o teto de R$ 200 mil.

O incentivo terá como base duas variáveis: o valor atual do salário do empregado e o tempo de serviço que ele já acumulou na empresa.

O desligamento, que o banco diz não se tratar de um programa de demissão voluntária – “não há metas de desligamentos” – faz parte do Programa Adequação de Quadros (PAQ). Em nota, o Banco do Brasil afirma que o PAQ oferece ao funcionário da casa em um plano de ajuste da força de trabalho, “equalizando situações de vagas e excessos nas dependências/praças”.

“Funcionários localizados em dependências com excesso no quadro podem aderir a um plano de desligamento incentivado, a partir desta terça-feira (30/07/2019) e até 14 de agosto. Esses funcionários também terão a possibilidade de movimentar-se, com priorização, para vagas existentes em outras unidades”, ressalta a nota.

Quem não tiver interesse em se desligar, segundo diz a nota, será priorizado no processo de preenchimento das vagas e aqueles que perderem a função manterão sua renda pelo período de 120 dias.

“O Banco do Brasil não tem objetivo de reduzir seu quadro de funcionários, mas adequá-los à nova estrutura. Não há, portanto, meta de desligamentos, pois as movimentações oferecidas poderão regularizar a situação do funcionário”, destaca o anúncio.