Além de tapa-buracos e recolhimento de entulho, programa é ampliado com serviços de podas de árvores.

A Administração Regional do Riacho Fundo II e os moradores trabalham juntos quando o assunto é definir a agenda de atividades do GDF Presente. O programa, que visitou aquela cidade na semana passada, ampliou as atividades a pedido da população. Além dos serviços de manutenção de estradas rurais, recolhimento de entulho e operação tapa-buracos, os servidores avançaram com a poda de árvores, ação que deverá ser incorporada no dia a dia da operação a partir desta semana.

“Há uma demanda reprimida muito grande pela poda de árvores. Iniciamos as atividades no Riacho Fundo II, mas vamos levar para as outras cidades a partir desta semana”, explicou o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Francisco das Chagas Gomes. Para se ter uma ideia da necessidade dos serviços, em apenas três pontos da cidade – QN 15, QN 16 e CAUB I – foi necessário o corte controlado de galhas em 68 árvores.Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva lembrou que há reivindicações de poda muito antigas. “São árvores, que avançaram na rede elétrica; raízes, que destruíram asfalto e calçadas. Além daquelas que, de tão grande, estão comprometendo a segurança pública”, explicou.

Na QN 16, a moradora Maria Helena Dias comemorou a poda de quatro árvores tipo Ficus Benjamina, localizados em frente à residência dela. “A gente sempre entra em casa com medo de algum bandido se esconder por ali. As galhas escondem até mesmo a iluminação da praça”, comentou.

Em uma semana de muito trabalho no Riacho Fundo II, o GDF Presente recolheu mais de 227 toneladas de entulho no CAUB I e II, fez a manutenção de estradas rurais e aplicou mais de 23 toneladas de massa asfáltica na operação tapa-buraco, que contemplou as quadras: QS16, QN7, QN28, QN14, QC 4, QN15 e QN8.

Evitando uma tragédia
Por seis anos, a pastora evangélica Joana Maria Costa e Silva, moradora da QN 15, lutou para que um jacarandá-mimoso fosse retirado da frente do seu lote. Plantado por uma antiga moradora da quadra, na calçada de acesso ao portão da igreja, o tronco com mais de cinco metros de altura preocupava toda a vizinhança.

“Ele estava muito fragilizado. Quando ventava forte, parecia até que ia cair em cima da casa. Em uma ocasião, chegou a derrubar a placa de ferro da fachada”, lembra. “A gente tinha medo dele matar alguém, cair por cima de um carro ou até mesmo de um pedestre”.

Segundo Joana, o corte da árvore só foi possível depois de um registro na ouvidoria da Administração. “Até quem enfim, depois de 6 anos de procurar praticamente todos os órgãos do governo, a gente conseguiu retirar essa árvore. Agora, vamos refazer a calçada”, planeja.