Edifício-sede do GDF é iluminado de verde em reconhecimento ao trabalho de médicos, enfermeiros e todos que ajudam a aliviar os impactos da pandemia mundial.
Agencia Brasilia

O Palácio do Buriti – sede do Governo do Distrito Federal – acaba de ser iluminado de verde. Trata-se de uma deferência aos profissionais da saúde. A cor é considerada símbolo da categoria. A homenagem, iniciada na noite desta quinta-feira (26), ficará evidente na fachada enquanto o Distrito Federal estiver sob o risco de contaminação em massa pelo coronavírus, que transmite a Covid-19.

Além do Palácio, outros cartões-postais de Brasília ganharão essa tonalidade em reconhecimento ao esforço e à dedicação de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, operadores de raios X, motoristas de ambulância e todos que, de uma forma ou outra, ajudam a aliviar os impactos da pandemia mundial que atingiu também o DF.

Os próximos a ganharem iluminação verde são o Museu da República, a Biblioteca Nacional e o Teatro Nacional, que funcionam sob gestão da Secretaria de Cultura Economia Criativa (Secec). “Neste momento, os profissionais de saúde se destacam como uma esperança para todos nós, arriscando sua própria saúde para salvar vidas. Esse gesto nada mais é uma forma de dizermos muito obrigado”, destaca o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues.

A Secretaria de Saúde (SES) tem em seu quadro atualmente cerca de 35 mil servidores. A categoria foi uma das poucas a ficarem fora do decreto que instituiu o teletrabalho em caráter excepcional e temporário para os demais trabalhadores com o intuito de prevenir o contágio do coronavírus entre servidores do GDF. Os servidores da pasta tiveram de ser excluídos do trabalho a distância porque desempenham serviços considerados essenciais à população.

Para o secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro, a homenagem aos trabalhadores da Saúde é merecida e oportuna, porque são eles que estão cuidando da população brasiliense. “Eles estão enfrentando diretamente essa guerra. Estão todos trabalhando direto. Sem folga ou teletrabalho”, enaltece Valdetário. “Todo o nosso agradecimento pelo empenho e pela luta”, emenda.

Da parada de ônibus localizada a 200 metros do Palácio do Buriti, o vigilante Raimundo Bispo dos Santos, 51 anos, foi o primeiro a notar o facho de luz verde na parede do Palácio do Buriti. Ao saber do que se tratava, abriu um sorriso. “Eles merecem muito. Estão na linha de frente dessa missão de combater esse coronavírus”, diz o morador de Ceilândia.