GDF aproveita o fechamento temporário do Parque da Cidade para fazer mutirão de limpeza e revitalização no espaço. Novacap e SLU estão na área fazendo os reparos.

Por Lúcio Flávio

Ele é um dos símbolos da capital do País e ganhou fama nacional numa das canções mais marcante do rock brasileiro. Criado há 42 anos, o Parque da Cidade, na exuberância de seus 420 hectares, é o santuário do lazer de milhares de brasilienses e agora passa por intenso processo de revitalização. Desde o dia 3 de abril fechado para a população, por conta da Covid-19, o espaço vem recebendo mutirões diários de servidores da Novavap e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Entre os serviços diários estão a poda da grama e árvores, além de varrição dos locais mais comprometidos pela sujeira. Nesta sexta-feira (24), no estacionamento 10, por exemplo, houve remoção de grandes troncos de madeiras.

“Essa madeira toda será encaminhada para o viveiro da Novacap e reaproveitada, são troncos gigantes que estavam largados por aí há pelo menos uns 20 anos”, revela. “Temos que deixar o parque todo arrumado porque a qualquer momento o governador pode soltar um decreto liberando o espaço para o público”, conta o servidor.

Servidores estiveram também na piscina de onda mais uma vez. Devido a intensa chuva que caiu ao longo da semana, a água tomou conta da emblemática área, há tempos desativada. Para evitar que o espaço, que marcou uma geração de pessoas se torne um imenso depósito de foco da dengue, caminhões da Novacap com bombas de sucção vem trabalhando intensamente desde quarta-feira (22).

Um tratorzinho Bob Cat com escovas gigantes acopladas na parte debaixo foi acionado para limpar o barro e lodo que grudaram no fundo formado de azulejos azuis. A expectativa é que, para a alegria dos saudosistas, o lugar volte a funcionar em breve.

“Já é a terceira vez que esses caminhões vieram aqui para remover toda essa água essa semana. Não podemos deixar que a piscina vire morada do mosquito da dengue”, observa o administrador. “O governador prometeu devolver a piscina de onda para o povo de Brasília, é uma de suas promessas”, diz animado.

Castelinho

Outros serviços de reparos e limpeza estão previstos para as próximas semanas. Tudo vai depender da ação do tempo e dos trâmites burocráticos. As demarcações de vagas de estacionamento e recapeamentos de trechos da pista que precisam de reparos só serão feitos após o cessar da chuva.

A revitalização das várias placas de sinalizações e conscientizações, assim como a criações de novas placas, dependem do fluxo de demanda dos órgãos responsáveis: Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Detran.

“Agora não tem condição de pintar as faixas das ruas porque a chuva vai estragar, temos que esperar o tempo melhorar, já as solicitações de placas novas e das que estão precisando de manutenção já foi feita, estamos na fila das demandas”, explica o administrador do parque Silvestre Rodrigues da Silva. “Inclusive vamos pedir para fazer novas placas de conscientização para espalhar por lugares estratégicos do parque”, promete.

E uma surpresa que vai animar a garotada de todas as idades: em breve, um dos lugares mais lúdicos do Parque da Cidade, o Castelinho, localizado entre a pista de kart e o parque de diversões Nicolândia, estará novinho em folha. A nova pintura, mais alegre e bem colorida, já começou a ser feita pelos reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Aliás, a área que circunda a divertida fortificação já foi limpa, pronta para receber os caminhões de areia.

“Infelizmente os trabalhos foram interrompidos por causa da pandemia, mas vamos torcer para que tudo volte ao normal logo para as ações continuarem, o local para receber a areia já está pronto”, torce o administrador.