Todos os dias, cerca de 25 policiais preparam seus cavalos e saem para fazer o policiamento em todas as regiões do Distrito Federal.

Agência Brasília

Força, robustez e agilidade. Assim é a atuação do Regimento de Polícia Montada (RPMon), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A tropa conta atualmente com 237 cavalos, além de oficinas de equitação e equoterapia, mas que, por hora, estão suspensas neste período de pandemia do novo Coronavírus. O Comando de Policiamento Montado da PMDF tem duas sedes: no Riacho Fundo (Regimento Coronel Rabelo) – que está completando 38 anos essa semana – e no Parque da Cidade (Regimento General Egeo). Todos os dias, cerca de 25 policiais preparam seus cavalos e saem para fazer o policiamento em todas as regiões do Distrito Federal.

“Atuamos em todas as cidades do DF diariamente, mas podem surgir solicitações de apoio por parte de outros batalhões e também para atuação específica em grandes eventos ou manifestações”, contou o comandante do Comando da Polícia Montada (CPMon), coronel Vinicius Freitas.

Uma das vantagens do policiamento a cavalo é o rápido deslocamento. “É uma tropa de presença e demonstração de força, além disso, o emprego dos cavalos montados permite um deslocamento ágil para várias direções com mais facilidade”, afirma o coronel. O treinamento para que o animal esteja apto a “trabalhar” dura em média seis meses. O cavalo só pode ser montado a partir dos quatro anos e meio de vida. Até os três, os equinos são domados, mas não para montar. A aposentadoria chega, geralmente, quando completam 15 anos de serviços prestados.

Existe um cadeia de cuidados e pessoas responsáveis pelos animais, que vai além do policial que monta. Para que esteja tudo funcionando, há uma série de policiais, cuidadores e equipe médica atuando. Os cavalos, se bem tratados, tem um tempo de atuação muito grande na unidade. Quando atingem certa idade, são realocados para equitação ou equoterapia”, explicou o comandante do RPMon, major Jamilson José Batista.

“É motivo de orgulho para a tropa ter a equoterapia como um projeto social da PMDF”, diz o major. “É muito bom ver a evolução de nossos alunos, alguns que não conseguiam ficar em pé sozinhos, outros que não conseguiam comer ou se socializar, hoje fazem tudo isso” .

O trabalho social do batalhão é possível porque há convênio com a Secretaria de Educação e com a Caixa Beneficente da Polícia Militar. O programa possui psicólogo, fisioterapeutas, pedagogas, educadores físicos, professores e militares equitadores.

* Com informações da Secretaria de Segurança Pública