Só nesta segunda-feira SLU restaurou 28 km de meios-fios no Varjão e Asa Norte. O serviço vai percorrer várias RAs.

Tinha uma vaquinha dando sopa no final da Asa Norte na manhã desta segunda-feira (8), bem ali na altura da 411 Norte do Eixinho L, sentido ponte do Bragueto. Só que, ao invés de chifres, cascos e pelagem, o “animal” tinha estrutura mecânica. Isso mesmo. Trata-se de um apelido carinhoso dado pelos funcionários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) a máquina que faz a pintura mecanizada dos meios-fios da cidade. O trabalho, que vinha sendo feito desde às 7h30 da manhã no local, teve início na Rodoviária do Plano Piloto.O trabalho é constante e só hoje foram restaurados 28 km de meios-fios. Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

Ao todo, seis servidores, ou seja, cinco garis, mais o motorista do trator, a tal vaquinha mecânica que vai soltando pelo caminho o “leite branco” feito de uma mistura de cal, água e fixador, trabalham com afinco para deixar a cidade com boa aparência e bem sinalizada. Além da Asa Norte, a ação aconteceu, simultaneamente, na pracinha da entrada da Avenida Central do Varjão. Foram 28km de frisagens, varrições e pinturas das guias das duas RAs. O serviço também passou pela Estrada Parque do Guará (EPGu), as pontes das Garças, Costa e Silva e JK, além dos Setores de Clubes e Policial Sul.

Fornecida por uma empresa que presta serviços de manutenção na área de revitalização para o SLU, a valor Ambiental, a máquina de limpeza mecanizada de meio-fio tem capacidade para 2,5 litros da substância branca formada por cal, água e fixador. É um equipamento dinâmico e prático que agiliza o trabalho dos servidores no dia a dia desse trabalho. “Antes esse serviço era feito com brocha (pincel grande) e uma lata cheia de cal”, conta o gari, Jhonleno Sousa, há cinco anos no SLU.

Cara nova

Agora os trabalhos de limpeza e frisagem dos meios-fios seguirão para outras regiões administrativas do DF como Lago Norte, São Sebastião, Paranoá, Itapoã e Taquari, região localizada em Sobradinho. Para o Chefe do Núcleo de Limpeza de Brasília da SLU, Valdemir Inácio Ataíde, é um trabalho que dá uma nova cara a cidade. “É um trabalho que não para a gente, começamos num lugar e partimos para outro”, explica o servidor. “Dá mais visibilidade para a cidade, um visual bonito, deixando o lugar mais lindo e com cara de limpo”, defende.

Que o diga a professora aposentada Laura Cabral, 74 anos que, vindo da 214 Norte, com as mãos cheias de compras de supermercado, seguia para sua casa, na 114 Norte. “Importante esse trabalho de revitalização dos espaços. A gente vê que o governo está cuidado da nossa cidade, enquanto estamos presos por conta dessa doença”, lamenta.