Embora a prática ainda não seja comum no Brasil, colar tem sido adotado em outros países para minimizar a angústia desses deficientes em espaços públicos, como aeroportos, pontos turísticos e rodoviárias

Em reunião extraordinária remota nesta segunda-feira (31), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou o projeto (PL 803/2019) que institui no DF o uso do Colar de Girassol para identificação de pessoas com deficiências ocultas, a exemplo do autismo, da Doença de Crohn e dos transtornos ligados à demência.

O autor da proposta, deputado Robério Negreiros (PSD), explica que o Colar de Girassol é um instrumento de orientação para ser usado por pessoas com deficiência não aparente e não identificada de maneira imediata, que têm dificuldade de se manter por muito tempo em determinados locais, gerando tensão e nervosismo a elas mesmas e aos familiares.

Embora a prática ainda não seja comum no Brasil, o parlamentar destaca que o uso do colar tem sido adotado em outros países, como nos Estados Unidos, a fim de minimizar a angústia desses deficientes em espaços públicos, como aeroportos, pontos turísticos, rodoviárias e supermercados. O intuito é conscientizar a todos, especialmente os funcionários que trabalham nesses locais, que a pessoa portadora do colar necessita de atenção especial. Em parecer favorável ao projeto, na forma de substitutivo, o deputado Iolando Almeida (PSC) acrescentou a descrição do Colar de Girassol, faixa estreita de tecido ou material equivalente, na cor verde, estampada com desenhos de girassóis (foto).

Participaram da reunião da CAS, transmitida ao vivo pela TV Web CLDF e pelo canal da Casa no Youtube, os deputados Martins Machado (Republicanos), Iolando Almeida (PSC), Leandro Grass (Rede) e Fábio Felix (PSOL).

Franci Moraes
Imagem: Reprodução/Internet
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa